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Há casos de Bullying na sua Escola?
Prezado(a),
Sabemos o quanto presenciar casos de bullying é dolorido para quem passa por essa situação, além dos efeitos nocivos desse tipo de violência para todos os envolvidos, não só o alvo, mas também para o autor e quem assiste calado a essas cenas. O desejo de desenvolver projetos com o tema nos causa inquietações e frequentemente vem acompanhado de muitas dúvidas:
- Escrevemos, assim, para compartilhar algumas sugestões:
1- A primeira coisa a fazer quando sabemos de um caso de bullying é reconhecer os sentimentos de quem sofre (quando estamos envolvidos com essa pessoa) e pedir sua autorização para que possamos ajudá-la.
2- Procurar a escola é um primeiro passo. Contar o que sabemos para a orientação ou direção e buscar juntos a solução do problema.
Então, na escola, é preciso:
1- Que o grupo de professores estude o fenômeno. Uma das melhores maneiras de combater o Bullying, é conhecer profundamente suas características, pois embora algumas “doenças” tenham sintomas parecidos os remédios não são os mesmos, certo?! Primeiramente, indico artigos sobre o tema, como esses escritos por integrantes do nosso grupo. Que você encontra na sessão ARTIGOS PARA PESQUISA.
2- Depois do estudo é importante sensibilizar os alunos quanto à questão da violência entre pares, para isso, o uso de vídeos pode ser o primeiro caminho. Alguns dos que estão no portal da UNESP são adequados para crianças. Vocês também podem usar o filme “Ponte para Terabítia” (importante que as professoras assistam antes e conheçam bem o perfil da turma). Está disponível na nossa página VÍDEOS. Há também inúmeros pequenos vídeos sobre o bullying na internet mostrando os danos que esse problema pode causar. Seria interessante que um grupo de professores (e inclusive alunos maiores da escola) organizassem uma “força tarefa” para procurar materiais sobre bullying. Podem contar conosco para isso por esse e-mail ou entrando no site do GEPEM e enviando e-mail de lá.
3- É importante que a escola tome tempo para o debate a respeito dos valores morais, pois quando falta o diálogo, abre-se a porta para a violência. Para isso, indicamos o material “Bullying: quem tem medo? Uma proposta de implantação de um programa em que a convivência entre as crianças na escola seja um valor.” Esse material está na “Caixa do Bullying”, um material que contém um programa completo de prevenção e intervenção ao Bullying, o qual tem sido usado por inúmero professores, com resultados tremendos. Veja no catálogo da editora: http://www.editoraadonis.com.br/livro/caixa-bullying-quem-tem-medo-/257No site da Editora Adonis também há vários vídeos falando sobre livros de literatura para serem trabalhados. Também há um vídeo falando sobre Convivência com a presença do Professor José Maria Avilés Martínez um dos maiores especialistas no assunto, mundialmente reconhecido. https://www.youtube.com/watch?v=6QoyE_8Kn4s
4- Finalmente, é fundamental que peçam ajuda das instituições responsáveis pela unidade de ensino, mantenedora ou Secretaria, pois uma vez que a educação para convivência ética é uma das responsabilidades da escola, é indispensável que hajam políticas de formação dos docentes, de prevenção e intervenção, as quais devem ser planejadas, intencionais e sistemáticas. Procurem pela Delegacia de Ensino (se a escola for estadual) ou pela Secretaria de Educação de seu município (se a escola for municipal).
5- Aponte que você sabe da necessidade de que as instituições públicas precisam pensar em alternativas para a formação de professores. E se for necessário, se nada resolver, manifeste a intenção de indicar sua indignação, não contra a escola, mas contra a omissão do Estado ou do município para com esse problema e veja meios legais para isso.
Por enquanto é isso, se tiver alguma dúvida fique a vontade para fazer CONTATO.
- Há também, outras situações que geralmente nos causam bastante angústia e dificuldade em se estabelecer planos de ação eficazes.
Diante disso, selecionamos aqui, alguns protocolos de ações que podem ajudar a lidar com alguns desses acontecimentos:
- Lei AntibullyngSancionada em 6 de novembro de 2015 e vigorada em 6 de fevereiro de 2016, a Lei 13185/15 chamada “Lei Antibullying” institui no país o Programa de Combate à intimidação sistemática (Bullying) em todo o território nacional.
O texto caracteriza e classifica as formas de intimidações, bem como, fundamenta as ações do Ministério da Educação e das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, bem como de outros órgãos, aos quais a matéria diz respeito. Dentre os objetivos da Lei, estão a prevenção e o combate a essa forma de violência, capacitação de docentes e equipes pedagógicas para a implementação das ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema e integração dos meios de comunicação de massa com as escolas e a sociedade, como forma de identificação e conscientização do problema e forma de preveni-lo e combatê-lo. Um importante avanço e aspecto que o texto apresenta, é que ele não dá um caráter punitivo ao ato, reforçando assim, a ideia educacional por trás de tais ações. Para mais informações, acesso o link e obtenha o texto completo em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Lei/L13185.htm
O presidente Michel Temer sancionou a lei nº 13.663 de 14 de maio de 2018, que altera o artigo 12 da Lei nº 9.394 de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). A lei foi publicada dia 15/5/2018 no Diário Oficial.
A atualização na lei inclui a responsabilidade das escolas na promoção de medidas de combate ao bullying, além de incluir a obrigatoriedade de implementação de ações para a promoção da cultura de paz. Segue abaixo a redação integral da lei:
“O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o O caput do art. 12 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescido dos seguintes incisos IX e X:
“Art. 12. …………………………………………………………………………………………………………………………………..
IX – promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, especialmente a intimidação sistemática (bullying), no âmbito das escolas;
X – estabelecer ações destinadas a promover a cultura de paz nas escolas.” (NR)
Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.”
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/L13663.htm
- O QUE É SEXTORSÃO?
A sextorsão acontece quando alguém ameaça divulgar um nude para forçar a vítima a fazer alguma coisa. É uma situação horrível, preocupante e que faz a vítima se sentir muito sozinha. Mas a gente vai começar a falar sobre isso.
- PROTOCOLO CYBERBULLYINGProtocolo de atuação em casos de cyberbullying: criação de conteúdo (imagens, vídeos, textos) com caracterização ofensiva de alunos.
Os casos de cyberbullying são praticados por sujeitos que não possuem sensibilidade moral: sabem que suas agressões, intencionalmente, intimidarão e menosprezarão o outro. Mas não conseguem constatar que em suas ações, falta um elemento moral – o respeito – que deveria ser para ele e para o outro. No mundo virtual, essas pessoas se sentem ainda mais encorajadas a praticar atos violentos contra colegas por não estarem frente a frente com seus alvos, por acreditarem na possibilidade do anonimato e na ausência de autoridades que possam eventualmente puni-los.
O que a escola deve fazer?
PASSO 1: Derrubar o conteúdo.
Compreendemos que se trata de uma situação delicada, que se propaga rapidamente, exigindo medidas imediatas para retirar o conteúdo das redes. As plataformas de redes sociais como o Google, Facebook e Instagram possuem mecanismos de segurança que podem ser acionados para a derrubada de conteúdos impróprios.
No entanto, os conteúdos compartilhados por WhatsApp são propagados com mais rapidez e difíceis de serem mapeados, por isso, a importância de pedir que todos apaguem o conteúdo dessa plataforma e peça para quem encaminhou a postagem fazer o mesmo.
Infelizmente, sabemos da dificuldade que é fazer com que a publicação seja permanentemente excluída.
A escola também pode pedir ajuda ao UNICEF que organiza campanhas antibullying junto ao safernet.
UNICEF: cleon@unicef.org
Instagram: instagram_br@mslgroup.com
Facebook:facebook@idealhks.com
Há um aplicativo muito usado pelos jovens hoje.
O aplicativo usado é o Lomotif: você seleciona determinadas fotos com alguma música da sua escolha.
O vídeo tem uma determinada duração, geralmente são segundos.
Ultimamente está como “modinha” fazer esses vídeos curtos para variáveis coisas.
Na hora de compartilhar você escolhe onde quer postar, por conta que você fica com o arquivo salvo no celular.
Então, é preciso saber de onde partiu o vídeo. Provavelmente, o vídeo deve ter sido postado em um perfil fake. Geralmente, eles não publicam na própria página para evitar represálias. Mas se chegou aos alunos pelo Facebook ou Instagram eles devem saber qual foi o perfil que publicou.
A primeira das ações da escola é investigar junto aos alunos, de onde veio o vídeo compartilhado. Mas isso não é fazê-lo publicamente com todos juntos e sim, chamar pequenos grupos de alunos que possam dar pistas de onde partiu esse problema. Investigar também com professores se sabem de algo. É preciso cuidar para que os alunos não se sintam “contra a parede” e nessa fase, apenas possam ajudar a procurar de onde partiram os vídeos para que se possa reverter essa situação.
Com os espectadores- aqueles que receberam o vídeo ou compartilharam ou que ficaram sabendo do problema, é importante pedir para se colocarem no lugar de quem está sendo exposto e tomarem consciência da necessidade de apagarem o conteúdo e incentivarem os outros alunos a apagarem também.
Deveremos mais à frente ter outras condutas com os espectadores.
Contudo, feita a coleta de informações com espectadores ou professores, funcionários, é preciso conversar com as vítimas que estão na escola. Como o caso em questão é um vídeo postado sobre vários colegas, os que foram zombados podem ser chamados para uma “roda de diálogo” caso a escola (professores e gestores) reconheçam quais são os alunos.
PASSO 2: Acolher, fortalecer e acompanhar as vítimas.
Acreditamos que as vítimas estejam se sentindo expostas, constrangidas, humilhadas e muito tristes. Por essa razão, é indispensável uma conversa com elas para ouvi-las sem julgamentos, com a intenção de reconhecer suas dores e a partir disso pensar em conjunto medidas que possam ser tomadas para tornar esse momento menos difícil para elas.
Assim, o professor ou gestor que conduz o diálogo com essas pessoas, pode começar a conversa dizendo que sabe que tem acontecido um problema pela internet e que chegou até muita gente um vídeo com ofensas às pessoas que estão ali. A partir da afirmativa dos alunos, é preciso perguntar a eles como se sentem nessa situação e ouvi-los atentamente. Ouvir suas tristezas e indignações sem fazer julgamentos. O professor pode “reconhecer” os sentimentos dos alunos, dizendo o quanto isso é triste e que imagina o quanto os alunos estão sofrendo com isso. O professor pergunta se sabem quem foi o autor/autores desse ato e pede se os alunos teriam evidências que comprovem isso.
O professor questiona aos alunos se eles têm ideia do que poderia ser feito para quer eles se sentissem melhor. Escuta as possibilidades e não permite que violências sejam as formas de resolver o problema. Explica que perguntará a quem apenas compartilhou ou recebeu os vídeos sobre o problema de ofensas na internet, mas que não falará no nome das pessoas vitimizadas e elas também não precisam se manifestar quando tratado o problema em público mesmo que todos saibam quem sejam as pessoas. Se os alunos não falarem, o professor pode questionar: vocês gostariam que esse conteúdo fosse removido? Vocês gostariam que fizéssemos uma força tarefa para remover esse conteúdo de todas as plataformas? Vocês gostariam que os autores desse problema buscassem essas soluções? Que tivessem algo a dizer nas redes para retratamento?
Além disso, nos outros dias, é preciso continuar acompanhando a situação, demonstrando apoio e suporte.
PASSO 3: Acompanhar o(s) agressor(es), pensar em reparação e formação
Sabemos que os agressores possuem menores níveis de empatia e sensibilidade, e que necessitam de formação e apoio para construírem aquela sensibilidade moral que falamos ser necessária. Portanto, não se deve fazer acusações ou julgamentos dos autores. O papel da escola nesse momento é fazer com que os autores consigam se colocar no lugar das vítimas, e refletir como eles se sentiriam caso fizessem o mesmo com eles, para em seguida realizar o processo de conscientização não apenas com os agressores, mas com toda a escola.
Quando e se descobrirmos a origem dos atos, é preciso falar com os agressores um a um, separadamente e cuidar para que não conversem entre si, antes de falarem com o professor.
Isso ajudará que eles não se “juntem” para se defender. É preciso questionar[2]:
Quando entra o agressor, é preciso olhá-lo nos olhos e convidá-lo a se sentar. Depois, o diálogo:
Eu gostaria de falar com você sobre algo que aconteceu com…. (nome da vítima). Ela está tendo problemas. Soube que… (contar o problema).
Outra alternativa:
◦ Eu gostaria de falar com você pois soube que está envolvido em alguns problemas com…. O que você sabe sobre isso?
◦ Você sabe o que a sua atitude causou às pessoas que foram expostas? Se fosse com você, como se sentiria?
E finalmente, o professor deve fazer uma última pergunta: O que podemos fazer a partir dessa conversa para resolver esse problema? O que sugere?
Anotar o que o agressor sugere para depois, com todos os agressores juntos, no final das entrevistas, então se pensar nas alternativas que têm para reparar o dano causado.
Depois de todos os agressores entrevistados, é preciso chamá-los para que possam apontar como serão as formas de reparação. Ações que não podemos abrir mão na lista de reparação:
1- Pedido de desculpas oficial com cada pessoa envolvida.
2- Momento para ouvir aqueles que foram vitimizados sobre como se sentiram.
3- Acompanhar a repercussão do conteúdo exposto na internet e agir de forma a conter a propagação.
4- Postagem nas mesmas redes sociais utilizadas de mensagens sobre o que é o cyberbullying e mensagens de apoio e encorajamento às pessoas que usam a internet a respeitarem os outros (depois de ter organizado momentos de estudos sobre isso – os alunos podem cumprir momentos de estudo e organização desse material na biblioteca em horários estabelecidos pela escola). A preparação desse material pode partir do trabalho com esse vídeo com os agressores:
“minha ação já magoou muitas pessoas, e não tem como desfazê-la. Porém, o que eu posso fazer a partir de agora?”
PASSO 4 – Conscientização dos espectadores
O caso não será resolvido através de “lições de moral”. A conscientização tem como principal objetivo a prevenção, e será realmente efetiva quando trabalhada de forma contínua e sistematizada na rotina escolar. Professores, coordenadores e os demais funcionários da escola possuem papel fundamental nessa atuação, portanto devem estar preparados para trabalhar essa temática tão importante, não apenas com seus alunos, mas também com os pais e responsáveis.
É preciso que os professores se organizem de forma a garantir que todas as turmas tenham um trabalho de discussão sobre essa temática. Então, isso pode acontecer em uma aula de matemática, português, inglês…. Mas, pelo menos em uma das aulas!
Os professores podem assistir esse vídeo para depois trabalharem com os alunos:
Uma possibilidade de ação em uma aula ou duas aulas:
Projete o vídeo com os alunos:
- Discuta com eles sobre o que sentem quando assistem esse vídeo.
- Discuta depois sobre o que pensam sobre isso, se sabem qual é o problema que está sendo tratado.
- Peça aos alunos que pensem sobre suas vidas na internet – se já passaram por alguma situação assim. Pergunte se alguém quer compartilhar o que aconteceu, quando, como se sentiu, como resolveu.
- Discuta com os alunos por que esse é um problema e por que compartilhar torna quem o fez tão responsável.
- Discuta com os alunos se eles sabem que os conteúdos que postam podem ser acessados. Os alunos precisam entender a importância de zelar por sua privacidade nas redes sociais, e perceber que as publicações que eles acreditam estar postando apenas para amigos podem tomar proporções muito maiores. Para isso, assista com eles esse vídeo: https://youtu.be/GSI7tf-Z9S0
- Divida os alunos em pequenos grupos e peça para que pensem em maneiras que podem difundir a importância da consciência na internet e na vida real, de se manter o respeito às pessoas. Eles podem fazer cartazes, podem fazer pequenas mensagens para postar nas redes, podem organizar um momento de apresentação de vídeos sobre o problema nos intervalos…. Muitas propostas virão. Construa com eles um calendário de execução que pode e deve durar por muito tempo!
Existe uma campanha promovida pela SaferNet em conjunto com a UNESCO que se chama “#ÉDAMINHACONTA. Além da Central de Prevenção ao Bullying que disponibiliza recursos para difundir informações sobre o tema, a plataforma também oferece o serviço de apoio às vítimas de bullying na internet. https://new.safernet.org.br/home3
SaferNet Brasil: comunicacao@safernet.org.br
Nota: Esse protocolo foi elaborado por alunas de Pedagogia da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp de Araraquara em uma disciplina optativa “A compreensão do fenômeno bullying e as estratégias de prevenção ao problema”: Nicolle Alexia Carranza Chávez; Giuliana Souza Oliveira; Helena Alcântara Pinheiro; Luana Nakasaki; Andreia Aparecida Pereira Ferreira sob orientação da professora Dra. Luciene Tognetta do GEPEM.
[2]Essas questões estão descritas no livro TOGNETTA, L.R.P.; PIKAS, A. Quando a preocupação é compartilhada: intervenções aos casos de bullying e cyberbullying. Americana: Editora Adonis. (o livro será publicado em 2020).
O que cabe num abraço?
Caras alunas, caros alunos,
Esperamos que, na medida do possível, vocês estejam bem nestes tempos tão difíceis!
Este livreto é um presente para vocês. As atividades aqui descritas foram criadas por alunas e alunos, como vocês, que fazem parte de “Equipes de Ajuda”, um trabalho desenvolvido em algumas escolas do Brasil.
Inicialmente, em 2019, nosso grupo de pesquisas – o Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral (Gepem) – tinha como objetivo a implementação das Equipes de Ajuda nas escolas públicas estaduais de São Paulo, porém a pandemia e outras dificuldades enfrentadas nesse período impediram que esse sonho fosse concretizado.
Mesmo assim, por acreditarmos na força que vocês, alunas e alunos, têm de melhorar o clima relacional nas escolas e para que essa potência fosse multiplicada, demos um jeitinho para que vocês pudessem chegar mais perto desse sonho.
Assim, meninas e meninos que fazem parte dessa forma de Sistema de Apoio entre Iguais desenvolveram propostas de ações pensando neste momento difícil que estamos vivendo. São expressões de afeto, de empatia, de carinho e de apoio que podem ser realizadas também virtualmente, pois, apesar do distanciamento físico devido à pandemia, a convivência continuou existindo na telinha dos computadores e dos celulares, não é mesmo?
Temáticas como empatia, os diversos tipos de sofrimento emocional presentes nestes tempos e o poder que toda pessoa tem de ajudar os outros (o que se chama de pró-socialidade) compõem este conjunto de atividades.
Sabemos quanto o sofrimento de alunas e alunos tem se tornado frequente e, consequentemente, gerado angústia e preocupação por parte de professoras, professores, mães, pais ou responsáveis. Agradecemos especialmente, à Fundação Itaú Social e à Fundação Carlos Chagas por terem financiado este projeto. Nossa gratidão também à Editora Adonis, que investiu seu tempo e acreditou na força deste material que chega às mãos de vocês. Com este trabalho construído por muitas mãos, nós, do Gepem, temos um desejo profundo de que vocês possam experimentar um pouco mais de esperança de que tempos melhores virão. E que vocês possam experimentar e entender, como quem produziu este livreto, que “querer o bem a alguém” faz um bem danado pra gente mesmo!
Equipe do Somos contra o Bullying
Estudos correlacionados ao trabalho com as Equipes de Ajuda e a prevenção do bullying na escola.
Teses e DissertaçõesRaul Alves de Souza (doutorado)
Sanderli Aparecida Bicudo Bomfim (mestrado)
Darlene Ferraz Knoener (mestrado)
Raul Alves de Souza (mestrado)
Luciana Zobel Lapa (mestrado)
Sandra Cristina Trambaiolli de Nadai (mestrado)
Natália Cristina Pupin Santos (mestrado)
Talita Bueno Salati Lahr (mestrado)
Larissa Di Genova Boni (mestrado)
Larissa Di Genova Boni (mestrado)
Artigos
Darlene Ferraz Knoener e Luciene Regina Paulino Tognetta
Luciene Regina Paulino Tognetta, Darlene Ferraz Knoener, Sanderli Aparecida Bicudo Bomfim, Sandra Trambaiolli De Nadai
Luciene Regina Paulino Tognetta, Raul Alves de Souza, Luciana Zobel Lapa
Sandra Cristina Trambaiolli de Nadai, Vanessa Fagionatto Vicentin, Thais Leite Bozza
Luciene R. P. Tognetta, Telma Vinhe e José María Avilés Martínez
Luciene Regina Paulino Tognetta, Rafael Petta Daud
Bullying e intervenção no Brasil: um problema ainda sem solução
Luciene Regina Paulino Tognetta, Telma Pileggi Vinha
Luciene Regina Paulino Tognetta; Telma Pileggi Vinha
Loriane Trombini, Maria Suzana De Stefano Menin, Luciene Regina Paulino Tognetta e Cristina Del Barrio
Luciene Regina Paulino Tognetta, José Maria Avilés Martinéz, Raul Alves de Souza, Lidia Morcelli Duarte e Sandra Cristina Trambaiolli De Nadai
Telma Vinha, Luciene Tognetta
Loriane Trombini Frick, Maria Suzana de Stefano Menin e Luciene Regina Paulino Tognetta
Luciene Regina Paulino Tognetta, Thais Cristina Leite Bozza
Luciene Regina Paulino Tognetta, Telma Pileggi Vinha
Luciene Regina Paulino Tognetta, Ana Cristina Buck Marzagão Barbuto Maria Fernanda Klaumann Canovas
Telma Pileggi Vinha, Luciene Regina Paulino Tognetta
Luciene Regina Paulino Tognetta, José Maria Avilés, Rafael Petta Daud
Luciene Regina Paulino Tognetta, José Maria Avilés Martínez, Catarina Carneiro Gonçalves, Fernando Andrade, Larissa Di Genova Boni, Natália Cristina Pupin Santos
Luciene Regina Paulino Tognetta, José Maria Avilés Martínez, Darlene Ferraz Knoener, Sanderli Bicudo Bonfim, Ana Luiza de Matos
Monica Tessaro, Jéssica Pires, Mariluce Pedron
Luciene Regina Paulino Tognetta, Darlene Ferraz Knoener, Natália Cristina Santos Pupin, Andressa Cristina Dadério de Melo, Larissa Di Gênova Boni
Talita Bueno Salati Lahr, Pablo Xavier Castro-Carrasco, Vitória Hellen Holanda Oliveira
Vitória Hellen Holanda Oliveira, Sanderli Bicudo Bomfim, Luciene Regina Paulino Tognetta
Talita Bueno Salati Lahr, Luciene Regina Paulino Tognetta
Luciene Regina Paulino Tognetta, Sanderli Bicudo Bomfim, Deise Maciel de Queiroz, David Jorge Cuadra-Martinez
Luciene Regina Paulino Tognetta, Raul Alves de Souza, Mário Fioranelli Neto, David Jorge Cuadra-Martinez
Raul Alves de Souza, Luciene Regina Paulino Tognetta
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UNESP CIÊNCIA EDIÇÃO 069 BULLYING E CYBERBULLYING
Grupo de alunos é apoio para colegas em situação de conflitos
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